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O descolamento prematuro da placenta, também conhecido pela sigla DPP ou placenta abrupta, é uma das complicações que podem ocorrer na gravidez.
Apresenta um risco sério, embora não seja geralmente um distúrbio comum. Sabe o que é placenta abrupta na gravidez, quais os sintomas que apresenta, qual o seu tratamento possível e quais os riscos que pode representar para a mãe e o bebê durante a gravidez.
A placenta é um dos órgãos envolvidos na gravidez e apenas as mulheres grávidas têm placenta. Ela cresce durante a gestação e é expelida durante o trabalho de parto, após o nascimento do bebê. Tem um aspecto viscoso, de formato mais ou menos circular, podendo medir até 25 cm de diâmetro e pesar meio quilo.
Ele está localizado no interior do útero e é formado a partir das mesmas células do bebê, ou seja, o óvulo e o esperma. Começa a se formar na segunda semana de gravidez.
Graças à placenta o bebê pode crescer e se desenvolver, e é o órgão responsável por fornecer oxigênio e nutrientes.
Ocorre quando a placenta se separa parcial ou totalmente do útero durante a gestação. Um problema sério porque o bebê fica sem oxigênio e nutrientes e pode levar à morte do bebê.
E, a placenta tem duas faces, uma delas é presa à parede do útero por meio de vasos sanguíneos. Se a gravidez prosseguir normalmente, ela desaparecerá no final da gravidez, quando o bebê nascer.
Se ele se desprender da parede do útero durante a gravidez, o bebê não pode receber nutrientes através da corrente sanguínea da mãe. Isso é conhecido como descolamento prematuro da placenta ou placenta abrupta. Quanto maior for a eliminação, maior o risco para o bebê.
Existem vários tipos de placenta abrupta:
- Assintomático: detectado após o parto.
- Leve: o sangramento é leve e o bebê não está sofrendo.
- Moderado: o nível de sangramento é ausente ou moderado e o bebê apresenta sofrimento fetal.
- Grave: a mãe apresenta choque circulatório e não há esperança de sobrevivência do bebê.
Geralmente ocorre principalmente no terceiro trimestre da gravidez e seus sintomas são:
- Sangramento vaginal
- Contrações
- Dor abdominal
O sangramento vaginal é o principal sintoma que pode levar à suspeita de que a gestante sofre de uma placenta abrupta, porém nem sempre é assim. Às vezes, o sangue fica preso entre a placenta e o útero e não há nenhum sinal visível. Esses são os casos mais perigosos.
A mãe pode sofrer choque circulatório devido à perda de sangue, anemia grave ou insuficiência renal, enquanto o bebê pode sofrer sofrimento fetal, parto prematuro ou morte fetal.
Algumas das causas mais comuns de descolamento prematuro da placenta são:
- Trauma ou forte golpe abdominal.
- Pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
- Fumar.
- Já ter tido descolamento prematuro em outra gravidez.
- Mãe com mais de 40 anos.
- Ruptura precoce da bolsa.
- Hipertensão arterial.
- Amniocentese.
- Gravidez múltipla.
Hoje a fórmula para recolocar a placenta na parede do útero é desconhecida, por isso a equipe médica costuma recomendar o repouso em casa ou mesmo a internação da gestante.
Alguns medicamentos prescritos pelos médicos podem ajudar o bebê a se manter nutrido e, se chegar a hora do parto e ocorrerem complicações, o ginecologista opta por uma cesariana.
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